quarta-feira, 9 de abril de 2014

Tal fosse uma sinfonia
A tua voz reverbera em meu pensamento
A ponto de eu sequer ouvir o canto dos pássaros em minha janela
E a lembrança do teu rosto me marca
Como um ferro incandescente ao tocar a pele
E me causa d o r.
A memória que eu carrego
É deveras frágil e te necessita
A todo instante para que a renoves;
O toque da tua mão fere
E a minh’alma sangra
A cada despedida tua.
Por que não estás aqui comigo?
Por que não me deixas dormir?
Preciso de ti como os deuses precisam dos homens...
O vazio que me assola
Só encontra paz nos teus braços
O sentido que me falta
Só teu beijo abriga,
Eternamente repetir-lhe-ia o meu amor
Se preciso fosse
E o teu nome para sempre ecoaria em meus sonhos
Tal qual a sinfonia.


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