sexta-feira, 25 de julho de 2014

Por quê?

Porque meu olhar
A esmo
Procura o teu
Em vão
Porque meus passos
Trilham sem caminho
Em busca do espaço
Do desafogo do abraço
Da eterna procura
Pela minha outra metade
Porque teu beijo é poesia
E o resto,

Saudade. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A tua ausência

A tua falta não se justifica
Neste mundo em que habito
Todos os dias nos quais
Teu nome eu repito
E grito
O vento carrega minha voz para longe
Onde não podes me ouvir.
A tua falta, em meu mundo
Deixa todos os espaços incompletos
Por isso eu insisto, grito e repito:
Que na ausência do teu abraço
Cabem todos os infinitos.

domingo, 20 de julho de 2014

Poema da tristeza e da esperança

A tristeza é aquela coisa insistente
E bem sabemos
Não se deve dar ouvidos às insistências,
Mas o fazemos...
Vulneráveis por imposição
Sofremos as consequências
De uma velha inquisição,
No entanto quando a esperança entra em jogo
Renovar-se-ão todas as nossas forças
No ritmo que a melodia anuncia...
Amanhã vai ser outro dia.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

Homônimas perfeitas


Tu és o nome que eu dei para minha saudade
Em um dia que o mundo chorou tua ausência
Para tentar suportar a triste realidade
Que o rastro do teu cheiro
Abandonou-me em abstinência.
Do teu constante sorriso
Restou-me apenas o silêncio
Onde houvera um olhar preciso
Agora só encontro o prenúncio
Dos dias de solidão que suportarei,
Mas enquanto o teu amor for só verdade
O teu nome seguirá se chamando ‘saudade’.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Fuga e horizonte

Fugindo dos braços da tristeza
Eu corro em busca do abraço do destino
Apertando a mão da saudade com firmeza
Eu encaro um horizonte clandestino.
Corro fujo aperto encaro
E volto
Em um movimento nem sempre raro
Como a ingratidão de um mar revolto
Eu fujo dos braços da tristeza
E dessa vez ganho um abraço da saudade
E a mão já não tem tanta firmeza
Mas o horizonte ainda é minha liberdade.