quinta-feira, 25 de julho de 2013

Aos olhos da paixão

Aos olhos da paixão
Qualquer movimento é um terremoto,
Toda aliteração
É o teu nome
Toda beleza é o teu rosto
E todo desejo é o horizonte...
Aos olhos da paixão
Qualquer suspiro é um furacão,
Todo sorriso é poesia
E tudo vai ao teu encontro
Pois só te enxergo
Com olhos de paixão.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Se os amantes são parecidos?
Nós lembramos as nossas inspirações
Nós somos as nossas próprias inspirações
Somos o espelho daquilo que pretendemos ser
E somos
E não somos também...
Somos poetas, somos sonhadores, somos nada;
Somos fingidores, somos amantes, somos tudo!
Somos a soma...
Somos a soma e muito mais
Além,
Se os amantes são parecidos?
Eles são todos iguais!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Renascer


Essa moça tão diferente
Que está tão perto e ainda longe
E que aparece não mais que de repente
Vindo de não sei onde,
Ah, se eu soubesse...
Alcançar-te-ia em teu esconderijo onde vives
Sob o auspício da lua
- a qual a beleza te empresta,
Fazendo acender a paixão
E assim renascer o poeta...

segunda-feira, 15 de julho de 2013

"Os motivos do amor não têm motivo.”

Em pensamento,
Constantemente te procuro.
Como uma quimera
Suspiro por ti,
Entre caminhos e miragens
Enxergo tua silhueta distante
Como o por do sol
Que provoca o beijo dos amantes
E procrastina a noite
- Errante
E a despeito do meu contentamento
Só encontro em tua face o próprio encanto.





quinta-feira, 11 de julho de 2013

Vã poesia


A noite passou como brisa diante dos meus olhos
Enquanto em pensamento,
Trovões e tempestades ecoavam...
E o sibilar da tua voz ainda reverberaria
Por muitas e muitas noites em claro
Que meu coração, acuado, não descansaria,
Que minha boca ainda balbuciaria
O teu nome tão doce...
Tão doce e eterno
Em minha sempre triste
               [E vã poesia.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A cura


Mudar a solidão de lugar
É como tomar o remédio
E esperar a cura da alma.
Pra alma não existe remédio...
O amor, muito embora saudável;
Mostrar-se-á, desesperadamente,
Um doente também incurável
E a poesia, vossa companheira
Que vira e volta os enleia
Jamais sucumbirá
Posto que se encarrega

Tão somente da tristeza alheia!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Do amor


O amor às vezes se esquece de dormir,
Porém nunca de acordar...
Esquece-se de partir,
Mas nunca de chegar...
Esquece aquele dia, aquela música,
E nunca o que causou
Esquece até se tem razão
Se é poesia ou se é flor.
Certamente de muitas coisas
O amor ainda há de se esquecer
Mas que nunca se esqueça de uma coisa:
Não deixe de acontecer!