terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pecado Capital


Com a força de uma quimera
Provocando mil anseios,
Teu perfume de primavera
E o vermelho dos teus cabelos
Ateiam fogo à luxúria
- Devassidão da carne.
No meu sonho sinto o teu cheiro
Em tua face, a força do teu beijo
No teu sexo, todo o teu apelo.
Desejo, desejo, desejo...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Never Said


Never had you said that you love me,
But I’m still dreaming about you…
Never had you said that you want me,
But even in silence I’m screaming!
Where are you, dear?
Are you coming to me now?
I hate this fear…
How I wish to see you once more,
I don’t want to miss you anymore.
Never had you said what I want to hear,
Where are you, dear?
Are you coming to me now?
I hate this fear!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Autocensura


Não mais falo de amores,
Só de alegria, alegria...
Não mais falo de dores
Nem traumas ou elegias.
O réquiem se transforma
Em nova canção de exílio
E arrebata o poeta
Em seu pleno exercício.
O poeta sobrevive
E não mais vive para amar,
A poesia outrora triste
Nada mais tem a lamentar...
E aquele coração,
Um dia sofredor,
Agora pode enfim respirar,
Só não me venha falar de amor,
Pois sou poeta, fingidor.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Do nosso jeito


Amar, sorrir,
Brigar, chorar,
Te ter, sonhar...
Viver do nosso jeito,
Não vejo coisa melhor,
Companheirismo e respeito
A angústia em meu peito
Se não te tenho por perto,
A imagem do teu sorriso
Tão lindo e fácil
Como o nosso amor
Que eu mal disfarço
A minha dor
Se não tenho tua boca
E ainda que não seja perfeito
Só sei (e quero!)
Viver do nosso jeito.

Solitudine


A solidão que alimenta a alma
É a mesma que me maltrata
Se não te tenho nos braços meus
E sonhando com a tua volta
Eu suplico a qualquer deus...
Mas os deuses não têm ouvidos
Ao desespero de um ateu.
Vivo a essência de ser sozinho
Relembrando os beijos teus,
Solto um grito abafado
Em meio à escuridão
Ninguém ouve ninguém vê,
Então me afundo em solidão.
Não me conformo sem teus carinhos,
Não mais durmo sem te ter,
A solidão agora está acompanhada,
Sufocada pelo sofrer.

Te ver


Te ver é pura poesia,
E quando os teus olhos me fitam
Posso enxergar o infinito
Além da tua beleza
Que causa inveja à aurora
- perfeição da natureza,
Muito embora
Não chegue aos teus pés.
Te ver é uma canção de amor
Que me emociona
Do início ao fim
E quando tua melodia
Toca em mim
Sou o mais feliz dos amantes,
E assim, radiante,
Vivo a te admirar
E ainda que não venha a te tocar,
Te ver é o bastante
Pra quem vive pra te amar.