quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Soneto do teu olhar


Busco sempre no teu olhar a contrição,
Na insistente ausência tua, o avesso;
A gênese do meu sorriso, teu perdão,
Na tua fronte, todo o meu apreço.

Tua beleza que não permite sinônimos,
O meu amor que não aceita a saudade...
Paraíso e teus olhos: pseudônimo;
A minha boca em tua boca; eternidade.

Teus olhos amarelos são campos de flores
Onde eu me perco em tanto idílios.
Tu és o único horizonte que desejo,

Tu, o maior de todos os amores,
Em meio a todos meus delírios
És o futuro em que me vejo.

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