domingo, 8 de janeiro de 2012

Solitudine


A solidão que alimenta a alma
É a mesma que me maltrata
Se não te tenho nos braços meus
E sonhando com a tua volta
Eu suplico a qualquer deus...
Mas os deuses não têm ouvidos
Ao desespero de um ateu.
Vivo a essência de ser sozinho
Relembrando os beijos teus,
Solto um grito abafado
Em meio à escuridão
Ninguém ouve ninguém vê,
Então me afundo em solidão.
Não me conformo sem teus carinhos,
Não mais durmo sem te ter,
A solidão agora está acompanhada,
Sufocada pelo sofrer.

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