quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Poema ao acaso

Meu tudo e nada
Que exagera ou exclui
Que se não é todo
Deve ser em cada parte
A parte do todo que me possui,
Meu tudo e nada
Que exaspera ou destrói
Que se não é perfeito
Esconde cada defeito
De tudo que me cabe
Ou que reflete o espelho
Ou que mal cabe em mim
Tamanho o meu desespero,
Meu tudo e nada
Que se não me mostra o caminho
Abandona-me a esmo
Esconde-me meu próprio destino
E que, ao acaso da alma
Pode ser meu tudo
Ou pode ser o meu nada.





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