terça-feira, 22 de maio de 2012

Declaração à musa em pensamento



Musa de uma canção adormecida,
Que em face de tudo o que é belo
Irreleva-o!
Adorar-te-ei sempre na proporção exata
De tua imperfeição;
No colorido infinito do teu olhar;
No fogo indolor do toque de tuas mãos.
Com que ternura penso em ti, bem amada!
O rastro de lembrança de tua imagem
Provoca-me delirante sinestesia,
Perco-me no enleio dos meus pensamentos...
E sonho
[mais uma vez]
com o enlace do teu corpo.
Sonho!

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