Inerte em solidão
e tendo a saudade como companhia
batizei-a com o teu nome
desde aquele fatídico dia.
No entanto,
Não posso mais chamar teu nome
não devo mais chorar tua ausência
não conto mais com o teu abraço
agora só conto as horas...
que não passam.
Não sei mais fazer planos
não consigo ser eu mesmo
não guardo mais as nossas fotos
agora só coleciono lembranças
que não se apagam.
Eu queria ser menos escravo da lembrança
e um pouco mais entusiasta da liberdade,
mas a minha liberdade atrelada à tua falta
só me permite sobreviver
ou então morrer de saudade.
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