sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Uma nota sobre o amor

Resolvi me despir das hodiernas máscaras que cobrem os rostos dos inseguros e amedrontados, por um fantasma que por eles é desconhecido. Cansei de dias úteis, horários de verão, políticos e comerciais. Se há tanta regra pra obedecer, ao menos uma eu deveria criar, e o fiz. Assumi o papel do ridículo, de me expor, de não negar, de demonstrar, de não ter medo do sentimento. Por aquele rosto que me faz despertar, a mão que eu desejo segurar a todo instante, o beijo que me faz perder o sono, a musa que desemboca em poesia, sei que tudo isso vale a pena seja qual for o tamanho da alma. Medir estas coisas pode ser irrelevante, mas entendê-las se faz necessário. E eu não tenho o menor receio de dizer: eu amo, e amo mesmo! 

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