Resolvi me despir das hodiernas máscaras que cobrem os
rostos dos inseguros e amedrontados, por um fantasma que por eles é
desconhecido. Cansei de dias úteis, horários de verão, políticos e comerciais.
Se há tanta regra pra obedecer, ao menos uma eu deveria criar, e o fiz. Assumi
o papel do ridículo, de me expor, de não negar, de demonstrar, de não ter medo
do sentimento. Por aquele rosto que me faz despertar, a mão que eu desejo
segurar a todo instante, o beijo que me
faz perder o sono, a musa que desemboca em poesia, sei que tudo isso vale a
pena seja qual for o tamanho da alma. Medir estas coisas pode ser irrelevante,
mas entendê-las se faz necessário. E eu não tenho o menor receio de dizer: eu
amo, e amo mesmo!
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