Com a angústia de uma memória cega
Só consigo enxergar o futuro
Ainda que com a visão turva
Da alegria incerta;
Busco a palavra certa
Que a musa quer ouvir
Se a descubro não revelo ao mundo
Só à minha poesia
Fonte dos mistérios e refúgio de minhas loucuras,
Como os adágios pobres de outrora
Que sustentavam a minha filosofia,
E hoje não passam de palavras ao vento
E de lembranças que eu não recordo mais...
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