Não troco o duvidoso pelo previsível,
Nem o desapego por uma ilusão,
Prefiro o indecente ao invisível,
E a poesia à escravidão.
Não temo a guerra, mas o moralismo,
Não temo o fogo, mas a intolerância,
As duas faces do surrealismo:
A realidade e sua irrelevância.
Seria o destino um incidente?
Seria o futuro uma quimera?
Assim como o passado e o presente...
Que já foram ambos primavera.
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